domingo, maio 02, 2010



terça-feira, abril 13, 2010

PATRICIA

PATRICIA

A.T.F.E.A.E.ADOML

quinta-feira, novembro 05, 2009

Por António Sérgio

Mais do que olhar para trás, uma década faz-nos olhar para dentro, mas também ao nosso redor. E talvez aí se sinta mais o passar do Tempo: nos que nos acorreram, nos que nos falharam. O que passámos estes 10 anos a fazer, ao certo? Como passaram tão rápido?Parece que em quase todas as Grandes Decisões que tive de tomar durante este tempo, a voz do Bill Callahan esteve presente. Salvou-me vezes sem conta com a sua escrita.Cabe um mundo inteiro no disco onde está esta canção e nesta canção encaixei o meu (quase) sagrado refúgio. Talvez a tenha escolhido pela letra, talvez pelos aaah aaah's do final. Talvez por lidar com a morte de um modo... ligeiro? Será? Canção ligeira ou não, parte-me sempre o coração, enquanto imagina a vida dos outros após a sua saída de cena.Não suporto os que se levam demasiado a sério e talvez por isso goste tanto do Bill. Faz parte do meu Clube de Palhaços Preferidos (o único do qual tenho cartão de sócio vitalício).Parece que quando mais precisei de um amigo, Ele apareceu. Assim mesmo, com E maiúsculo. Não Deus mas Callahan. Ele, Smog.Se a "Wolf Like Me" e a "The Rat" não forem escolhidas por ninguém, ficarei cheio de remorsos, claro. Mas agora, por favor, vistam-se a rigor para esta...


Fonte: Pedro Ramos / Rádio Radar
http://www.radarlisboa.fm/

sábado, agosto 01, 2009



Precisava de guardar este recuerdo!! Mi encanta!!
PS. Para quem não está a reconhecer: Senhora Dona Maya!



segunda-feira, dezembro 22, 2008

Bélgica

Bruge.
Uma cidade que mais parece um conto de fadas. Visualmente encantadora que nos distrai do frio húmido cortante. Uma cidade para sair à rua de luvas e chapéu, para tomar chá à lareira na Markt Place.



Cafe Den Turk / Gent.
Calor Jazz e cerveja. Decoração 50's. Uma "caixa de amigos" em forma de mini posto de correios, decora a entrada do bar. Ambiente descontraído e muito acolhedor. Boa disposição também não falta ao Den Turk.

Grand-Place / Bruxelas.
Aqui acabou-se a festa. Era a despedida e acabei por me despedir também da minha máquina fotográfica. Quem me levou a máquina também me levou os cartões e todas as fotos desta viagem. Estas, que aqui coloco, foram todas roubadas de outros blogs ou sites.
Não me responsabilizo, assim, por imagens minhas ou vossas, editadas sem o nosso consentimento, pois não sei que fotos tinha nos restantes cartões.

Eu tinha imagens fabulosas da noite desta foto. Eu tinha.

segunda-feira, novembro 24, 2008

Coincidências.
Tenho estado ausente do blog e de uma data de coisas bem mais importantes.
Se voltei? Não sei, mas hoje estou de volta para deixar neste diário (agora mensal), um pequeno texto retirado do livro que me tem acompanhado estas últimas noites e o qual tenho devorado até à exaustão.
Acontece, por vezes, por coincidência (se esta existir), alguns livros virem de encontro ao meu estado de alma ou às minhas carências e são esses, os livros, que se tornaram, para mim, os mais importantes. Este foi o livro perfeito para iniciar este Outono e esperou, prudentemente, na minha mesinha de cabeceira, pelo momento certo.


Foto: Patti Levey - Taking Liberty

“Anseia pela vida e resolve as questões da vida com uma confusão lógica. Que impertinentes, que atrevidos são os seus despropósitos e, ao mesmo tempo, que medo tem! Profere disparates e fica contente; diz coisas atrevidas mas, ao dizê-las, está com medo e pede desculpas. Insiste em que não tem medo de nada, e ao mesmo tempo, procura com adulação a nossa opinião. Quer convencer-nos que range os dentes e, ao mesmo tempo, solta piadas para nos fazer rir. Sabe que as suas piadas não têm graça, mas, pelos vistos, está muito contente com a qualidade literária delas. Talvez realmente, lhe tenha acontecido sofrer, mas não tem respeito nenhum pelo seu próprio sofrimento. Está até dentro de uma certa verdade, mas não tem pudor; pela mais mesquinha das vaidades leva a sua verdade até à exibição, até à ignomínia, até à venda na feira. Quer realmente dizer qualquer coisa, mas esconde por medo a sua última palavra, porque não tem coragem de dizê-la, apenas alardeia um descaramento cobarde. Gaba-se da consciência mas apenas vacila, porque, embora o seu intelecto funcione, o seu coração está obscurecido.”

sábado, outubro 11, 2008

É uma preocupação obsessiva elevada ao expoente máximo do imaginável.
Foto tirada em Lisboa